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  • Lucas Godoy Quezada e Maria Júlia Soares

O PODER DO EMPOWERMENT

Atualizado: 7 de mai. de 2020


Já pensou em ter uma empresa com tomada de decisões extremamente ágil? Com colaboradores motivados, que tenham um real sentimento de dono? E assim tornar o ambiente corporativo em um ambiente com alto nível de auto estima e altíssimo grau de produtividade?

Na realidade que as empresas se encontram hoje, é cada vez mais necessário gerar um ambiente de trabalho mais harmonioso e igual, com colaboradores que tenham autonomia e poder na tomada de decisão e assim convertam exponencialmente motivação e inspiração, em produtividade.

Essa necessidade é exposta no artigo publicado pela revista executiva HSM, onde é mostrado que em média 84% dos trabalhadores cumprem suas tarefas no ambiente de trabalho por medo ou coerção. Apenas 12% realizam suas atividades por motivação e somente 4% o fazem por inspiração.

E como aumentar essa inspiração para melhores resultados?

Assim, como ferramenta de gestão, surge o Empowerment, originário do inglês: “Empoderamento”. Seguindo um modelo de gestão descentralizado, onde a tomada de decisões não é feita somente pelos altos cargos, com foco na confiança e hierarquia horizontal. Quando se dá autonomia aos funcionários, onde permite o envolvimento em situações do ambiente de trabalho se cria um sentimento de força e segurança, onde o funcionário que desenvolve suas habilidades e conhecimentos tende a se sentir mais satisfeito no que faz e gerar mais resultados positivos dentro da empresa, ou seja, ao investir no desenvolvimento pessoal de cada colaborador consequentemente se investe nos melhores resultados possíveis.

Quer um exemplo?

A Starbucks implementa muito do empowerment em seu modelo de gestão, onde a sua proposta é capacitar seus colaboradores, a fim de que eles se tornem embaixadores da marca.

Para isto é necessário o investimento em capacitação. A empresa criou o que é conhecido como “Laboratório de Liderança”, onde é incentivado o desenvolvimento das competências de liderança de todos os colaboradores.

O presidente executivo da Starbucks, Howard Schultz, afirmou que o investimento em capacitação fazia com que os colaboradores acreditassem em seu trabalho e se sentissem como uma parte da missão maior da empresa. Acarretando assim em um maior engajamento para melhorar a satisfação do consumidor.

E para alcançar tudo isso, esse modelo se consiste em quatro bases que devem ser seguidas:

1. Poder

A ideia de poder não se remete somente ao gestor ou líder, onde os funcionários DEVEM se sentir integrados nas tomadas de decisões e estarem cientes de todas as responsabilidades dentro do trabalho. Onde a produtividade não vai depender do medo da autoridade e sim do entusiasmo que foi adquirido.

2. Motivação

Aquela sensação de realizar um trabalho que você estava engajado e receber um feedback positivo sobre seu desempenho é o que se trata em motivação, onde se deve reconhecer todo o esforço e bom trabalho dentro da organização, isso além de gerar um ambiente mais harmonioso dá impulso aos funcionários a alcançar mais tanto na empresa quanto na vida pessoal (e novamente se trata sobre o funcionário contente se gera melhores resultados), tudo isso de forma contínua.

3. Desenvolvimento

Pode ser considerada a parte principal do Empowerment, consiste no investimento de capacitação, desenvolver as habilidades e conhecimentos de cada um dentro da empresa, até porque para desempenhar um bom papel o funcionário precisa estar treinado, informado e apto a tudo isso, onde parte da empresa junto a vontade e determinação do colaborador proporcionar recursos para isso.

4. Liderança

Orientar as pessoas para buscarem melhores resultados, estar auxiliando em todos os recursos possíveis e não pensar em uma hierarquia vertical é ser um líder, e é o que todas as organizações necessitam, para incentivar a todos e superar os resultados esperados. Envolvendo avaliações no desempenho, criação das metas e objetivos e principalmente a motivação.

Portanto, se essas bases não forem seguidas da maneira correta o verdadeiro papel dessa cultura não estará sendo aplicado, pois todas andam juntas.

Assim, a partir do momento em que a empresa passa a capacitar seus funcionários e investir neles para estarem cada vez mais bem informados e treinados (e sem isso a cultura não se aplica) e a cultura do Empowerment se aplica todos ganham, onde pessoas empoderadas se tornam mais engajadas e comprometidas a darem seu melhor, alavancando exponencialmente a organização!


Gostou do artigo? Confira o nosso blog!

REFERÊNCIAS:

http://www.inovarse.org/sites/default/files/T_15_419_1.pdf

https://www.academia.edu/21459205/_b_Empowerment_como_estrat%C3%A9gia_competitiva_em_manufatura_e_servi%C3%A7os_percep%C3%A7%C3%A3o_dos_colaboradores_b_

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