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  • Fábio Nishiwaki e Maria Julia Soares

O Capital Intelectual

Atualizado: 7 de mai. de 2020


Investir no Conhecimento e gerar mais lucro para a empresa? Conheça o Capital Intelectual!

Sua empresa investe em Capital Intelectual? Os líderes têm consciência de quais as melhores maneiras de fazê-lo?

Com crescente relevância no meio empresarial, o termo Capital Intelectual representa o foco de investimento das empresas que buscam estar no topo. Além disso, é o alicerce para qualidade, melhoria contínua e produtividade. Apesar de ser um conceito relativamente recente, o Capital Intelectual surgiu durante a Idade da Pedra, quando as tribos começaram a dominar a natureza, construir ferramentas, desenvolver linguagem e estabelecer comunicação. Era dada a largada para a busca incessante pelo conhecimento.

É comum as pessoas, e até empresas, valorizarem mais o Capital Financeiro, pois é mais tangível e pode ser facilmente adicionado ou retirado dos trabalhadores. No início da Era Industrial, indústrias passaram a investir em materiais, máquinas e força física de trabalho. Assim, quando um trabalhador era desligado da empresa, simplesmente deixava suas ferramentas para o próximo que fosse substituí-lo. Contudo, nas últimas décadas, notou-se que o trabalhador demitido leva consigo uma pequena parte da empresa, ou seja, uma parcela do Capital Intelectual que por sua vez interfere inevitavelmente no Capital Financeiro.

O Capital Intelectual trata-se sobre levar em consideração a importância do conhecimento que cada um dentro da organização carrega, os quais foram adquiridos ao longo da vida na empresa e fazem com que cada um agregue seu valor ao negócio. O conceito de conhecimento é formado pela união entre Conhecimento Explícito e Conhecimento Tácito, sendo o último adquirido ao longo da vida, e é transmitido de maneira mais verbal e com uma verificação mais complexa. Já o Conhecimento Explícito é aquele que já foi verificado e armazenado, o qual funciona com base na educação, é registrado por meios físicos, como documentos, arquivos, entre outros.

O Capital Intelectual é composto pelo Capital Humano, Capital Estrutural e Capital de Clientes.

Esses, por sua vez, apresentam características específicas. O Capital Humano trata-se sobre o conhecimento individual de cada colaborador, aquilo que o torna mais produtivo. O Estrutural baseia-se na forma coletiva de toda a organização, envolvendo as ferramentas, processos, aquisições e sistemas que a empresa utiliza. E, por fim, o de Clientes abrange o relacionamento com o público externo, os próprios clientes, seus fornecedores, a reputação que a organização apresenta e tudo o que agrega valor para seus clientes.

Mas afinal, qual a melhor maneira de investir no Capital que irá melhorar o rendimento da empresa e potencializar seu lucro?

Quando se trata de investir em conhecimento, as ideias iniciais são capacitação, treinamentos, etc. É essencial garantir que as equipes tenham a informação e o conteúdo adaptados à sua realidade. Posteriormente, os treinamentos ainda norteiam a junção da teoria com a prática. Entretanto, capacitações não garantem que haja, de fato, a aplicação dos aprendizados.


Ao contrário dos modelos tradicionais, muitas empresas têm adotado sistemas de treinamentos internos, de forma a explorar cada vez mais a chamada Gestão do Conhecimento. Parte-se do princípio que há 4 modos de conversão de conhecimento:

  1. Internalização - de explícito para tácito

  2. Externalização - de tácito para explícito

  3. Socialização - de tácito para tácito

  4. Combinação - de explícito para explícito

Assim, após identificar a conversão mais eficiente para a equipe, é indispensável investir em maneiras de facilitar o compartilhamento de conhecimento.

Além de investir em capacitações e aprimorar a Gestão do Conhecimento, vale ressaltar também a importância de garantir que os trabalhadores tenham um ambiente favorável ao aprendizado e crescimento. Segundo a Teoria da Pirâmide formulada por Maslow, psicólogo humanista do século XX, reconhecimento e autoestima são primordiais para a obtenção da realização pessoal. Por conseguinte, proporcionar isso para os trabalhadores agregará exponencialmente para a empresa.

Como afirmou Stewart em seu livro “Capital Intelectual: A nova vantagem competitiva das empresas” (1998), o conhecimento e a informação podem ser considerados as novas armas nucleares da era atual. Desta forma, o melhor investimento que uma organização pode realizar é aquele que envolve seu colaborador, partindo da ideia de que ele carrega com si um vasto acervo de informações e conhecimento para contribuir com o negócio, alavancando o resultado que a empresa produzirá.


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