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  • Laura Lima Gatica

Growth Hacking: um novo Mindset para o Marketing Empresarial

Atualizado: 29 de abr. de 2020


Growth Hacking é um termo recente no mundo corporativo, criado por Sean Elis, empreendedor, conselheiro de startups e o primeiro profissional de marketing da história do Dropbox. Se trata de uma nova forma de pensar que nos permite identificar e desenvolver os gatilhos da empresa por meio de uma metodologia embasada em experimentos. A definição mais enxuta se trata de um marketing orientado a experimentos que proporciona um crescimento rápido às empresas. Analisando mais a fundo a tradução desse termo, entendemos que essa técnica procura oportunidades/brechas (hacks) para elaborar estratégias específicas que alavancam o crescimento da empresa (growth).

Para atingir os resultados esperados é essencial que os profissionais compreendam que o Growth Hacking deve ser aplicado com consistência, pois o crescimento vem da soma de várias melhorias realizadas constantemente e não de uma única ação empregada. Além disso, a famosa frase “menos é mais” deve guiar os processos dessa metodologia, buscando a simplicidade e praticidade na busca de resultados plausíveis.

As etapas a seguir abordam o funil do Growth Hacking, criado por Dave McClure, fundador da 500 Startups, uma espécie de fundo de capital de risco e aceleradora de empresas.

  1. Aquisição: como atrair o cliente ao seu negócio (contato inicial).

  2. Ativação: como entregar boas experiências ao cliente (conquista).

  3. Retenção: como fazer com que o cliente continue usando o seu produto/serviço (continuidade).

  4. Receita: momento em que o cliente passa a gerar lucro para a empresa (faturamento).

  5. Indicação: quando o cliente indica o produto/serviços para outras pessoas (propagação).

É importante frisar que esse funil não possui os níveis rígidos e exatamente nessa ordem. Por exemplo, o cliente pode indicar o serviço a um conhecido quando ainda está na fase de experimentação (amostras grátis). O objetivo é identificar problemas mais urgentes e explorar as brechas de cada etapa, para assim testar as hipóteses.

Na prática, a linha de raciocínio segue as seguintes fases bem definidas:

  • Ideação

Primeiro, reúna-se com o seu time e realize um brainstorming para gerar ideias de melhorias, identificar oportunidades e problemas na empresa. Documente todo esse processo e organize as ideias de acordo com a parte do funil que elas se relacionam.

  • Seleção de ideias

Nessa etapa o objetivo é priorizar as ideias e selecionar quais serão testadas primeiro. É preciso levar em conta alguns aspectos que ajudam a avaliar a relevância de cada ideia no processo de priorização. Alguns dos critérios mais usados são a complexidade e custo de implementação, probabilidade de sucesso e impacto nos resultados.

  • Modelagem de experimentos

É nesse momento que a ideia vira uma hipótese que será testada, sendo comprovada ou não. Chegou a hora de definir algumas questões essenciais: Quais os gatilhos que serão explorados? É necessário aplicar um teste A/B com um grupo de controle? Quais as pessoas envolvidas e ferramentas a serem utilizadas? Por quanto tempo o experimento ficará ativo para a amostra ser confiável?


Lembre-se de prezar pela simplicidade e praticidade na hora de elaborar o experimento. Um teste complexo que exige muitos gastos e esforços pode ser um desperdício de tempo e recursos se der errado. Afinal, a intenção é testar uma hipótese, e não chegar a uma solução definitiva e pronta para ser aplicada.

  • Realização de experimentos

Agora o planejamento vira prática! Além da implementação, é necessário definir as métricas e indicadores para o monitoramento dos processos acompanhamento de resultados. Não interrompa o experimento tão rápido, pois os dados oscilam até atingir uma estabilidade que é estatisticamente confiável para gerar conclusões.

  • Análise de resultados

Essa fase deve ser realizada com total transparência, mesmo que os resultados não comprovem o que foi afirmado inicialmente. Tudo o que for concluído, é válido para gerar novos insights de futuros experimentos e estruturar mudanças e ações baseadas nos resultados verificados.

Depois de compreender como funciona o Growth Hacking, lembre-se que para atingir o sucesso desejado devemos aplicar isso ao mindset da empresa e não apenas em ocasiões pontuais e urgentes. Essa mentalidade empreendedora exige criatividade, pensamento crítico e visão sistêmica dos processos para alcançar o verdadeiro potencial do seu negócio.

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