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  • Vinicius Alves Faria

Dilema do Inovador: Como inovar pode salvar seu negócio


Inovar muitas vezes pode parecer um tiro no escuro, apostar em uma tecnologia que está surgindo agora sem ao menos saber como ela será acolhida pelo mercado chega a dar calafrios em muitos empresários e empresas já consolidadas no ramo, no entanto, surpreendentemente, foi isso que salvou grandes negócios os tornando referência em sua área de atuação. O Dilema do Inovador se encaixa justamente nessa dubiedade de até que ponto devemos permanecer apostando naquilo que está dando certo em contrapartida à mudança que nos bate à porta a todo o momento.


O que é?


O sucesso está muito associado à capacidade de usar as ferramentas de gestão adequadas aos modelos de negócios consolidados, deixando de lado os modelos de negócios que ainda estão em fases iniciais. A maioria das empresas já foi uma startup, mas à medida em que crescem e se tornam bem sucedidas começam a proteger radicalmente seu empreendimento e relutam em inovar. Atentando-se a isso, a teoria do Dilema do Inovador está estruturada justamente levando como base a inovação disruptiva, ela é caracterizada por lançar novas opções ao mercado gerando nova concorrência às empresas que dominavam a área. Esses novos produtos, por estarem no início de sua criação e possuírem piores desempenhos acabam por serem negligenciados por grandes instituições, que preferem focar em tecnologias convencionais, e não os percebem como oportunidades, muito menos como uma ameaça, e ocorrem de perder grandes chances de lançarem novas tecnologias que as ajudariam a se desenvolver no setor o qual atuam. Tais características nos permitem dizer que os mesmos atributos que tornam uma empresa bem sucedida a colocam em risco!



Exemplo


Por longos anos a Kodak dominou o mercado de fotografias, foi referência na segunda metade do século XX em impressão de fotos em cores e até forneceu os filmes e câmeras para a primeira filmagem da Terra em satélites americanos. Porém, dentre outros motivos, sua falta de coragem em apostar no novo e excesso de confiança em seus métodos fizeram com que em 2012 a empresa entrasse com um pedido de falência. Uma das maiores empresas do ramo na época não conseguiu seguir as tendências e acabou perdendo espaço para as câmeras digitais que estavam surgindo na década de 90. Quer conhecer mais a fundo essa história? Clique aqui.

Por outro lado está a EMBRAER (Empresa Brasileira de Aeronáutica), fundada em 1969 passou por altos e baixos já quase entrando em falência na década de 80. Mas como ela foi a ponto de quase acabar para a 3º maior fabricante de jatos comerciais do mundo? Depois de um longo processo a empresa foi privatizada no ano de 1994, dando início então a um regime de reestruturação e investimento em novos projetos como o jato ERJ-145 e E-jets de aviões comerciais. Mesmo em um período de crise pela qual estamos passando a companhia conseguiu ter uma receita líquida de R$ 4,45 bilhões nos três primeiros meses de 2021, sendo um modelo de sucesso mundial.



Como escapar desse looping?


Não é fácil para uma organização ser capaz de gerenciar projetos consagrados e que estão dando resultados ao mesmo tempo em que procura acolher ideias disruptivas, por isso que é importante ter uma equipe qualificada e de alta competência para implementar uma cultura organizacional ambidestra, baseada no equilíbrio entre excelência operacional e investimento em pesquisa. Inovar é uma obrigação, é preciso criar, antecipar, mas principalmente seguir as tendências do mercado e por isso tem se tornado cada vez mais comum a parceria entre empresas, universidades e startups. Procure sempre se atualizar com o que está surgindo, em tempos onde a integração entre pessoas de qualquer lugar depende de apenas um clique é cada vez mais fácil a troca de informação e conhecimento para diferentes realidades, contribuindo para que cada novidade já traga embutida consigo sua própria obsolescência. Lembre-se “A maioria das empresas acabam não por fazerem algo errado, mas por que continuam fazendo o certo por muito tempo”.



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