Imagine um fluxo de água que desde sua montante, parte mais alta do sistema hídrico, até sua jusante, desemboco no mar, percorre uma diversidade de caminhos e a cada erosão, cada caminho aberto de forma natural ou não, é preenchido por água assim como as primeiras gotas que saíram da nascente.
Algo semelhante a essa ideia é o nosso cérebro. Já no momento intrauterino, começam a surgir caminhos neurais que são como as ramificações de uma bacia hidrográfica e, a cada descoberta, aprendizado, crescem mais.
A partir daí, como os diversos percursos que faz a água, surgem memórias emocionais que são consequência de uma série de ligações das ideias por influências de respostas químicas do organismo fazendo surgirem as emoções que por sua vez expressamos através da fala, de atitudes, movimentos, respostas biológicas e entre outas expressões.
Para a leitura das informações e entendermos o que estamos sentindo o caminho percorrido no cérebro é longo. Sendo assim, quando as pessoas se encontram em um estado relaxado tendem a ter uma maior facilidade de abstraírem as informações, pois os pensamentos estão organizados. Porém, quando estão em um estado mais agitado é como se aqueles caminhos, em que a água passava, estejam em uma fase turbulenta e, com isso, os pensamentos começam a se embaralhar fazendo com que as tomadas de decisões sejam precipitadas.
Com a pandemia do Coronavírus uma série de pessoas pararam sua rotina e ficaram muito mais tempo em casa. Neste período de quarentena, além de ser importante manter a saúde em dia, também é necessário trabalhar a chamada inteligência emocional.
Para manter o caminho que conduz a água tranquilo e fluindo, é necessário entender que não podem existir grandes perturbações. Então, analogamente ao ser humano, adquirir a inteligência sobre as emoções faz com que seja possível administrar os estímulos que determinados acontecimentos fazem chegar ao seu cérebro.
Pode surgir a dúvida, mas isso é apenas necessário para não ficar bravo? Não. Os benefícios adquiridos vão muito além disso. Desde um empreendedor até um funcionário de uma empresa, ambos precisam lidar com decisões em suas vidas, porém não é possível executar este processo de maneira adequada se estiver com a mente conturbada e ocupada apenas com o vírus causador da crise.
Pensando nisso a Jr. Eng anotou algumas dicas para trabalhar a ansiedade e manter uma mente saudável:
1. Diminuir o consumo de notícias: este processo é importante pois as notícias no mundo não vão mudar drasticamente de um dia para o outro, sendo assim estabeleça um limite de consumo na semana.
2. Hábito: este é um ótimo momento para por em prática aquela tarefa que nunca foi executada ou realizada por falta de tempo. Comece aos poucos para cada vez mais tal atividade fazer parte da sua rotina e, então, manter a mente ocupada.
3. Momento de aprendizado: aproveitar o tempo em casa para estimular o conhecimento sobre áreas que muitas vezes não fazem parte do nosso escopo.
4. Diversão: muito importante fazer brincadeiras em família ou tentar se divertir desviando um pouco foco. Parece bobeira, mas é nesse momento que o seu pensamento difuso entra em ação, fator que ajuda na criatividade das pessoas.
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